quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

se o presente for um livro...

É natal, todo mundo esquecendo o feriado religioso e lembrando de comprar e desejar presentes. Adoro essa data capitalista e um dos grandes prazeres da minha vida é presentear as pessoas. Se professora eu não fosse e dinheiro eu ganhasse, eu daria presente até pro vizinho chato, pro tio mala e pra amiga invejosa. Mas, com meu ínfimo salário, retenho-me a presentear só as pessoas que gosto muito.
Junto a isso, falava com minha querida Carol Desamélia sobre rapazes e sobre livros, sempre lembrando daquele texto breguíssimo e lindo "Namore um menino/menina que gosto de ler". Lembrei, no meio disso tudo, que todos os caras importantes da minha vida me presentearam com livro e que eu fazia o mesmo: retribuía em livro e escondido no meio deles, o amor ou carinho que eu sentia. Por um tempo eu até cansei de tanto livro que eu ganhava, mas quando a gente abre um livro e vê lá uma dedicatória, uma história inteira muda pra gente. E que tristes são os livros dados sem sequer um bilhete pra contar outro enredo junto daquele que já vem embutido naquele amontoado de papel cheiroso que é um livro...
Não posso me envolver com caras que não gostam de ler, não consigo. Mas pior que isso: não posso me apaixonar por uma pessoa para o qual eu não saberia dar um livro de presente (nem que fosse O código da Vinci). Não lido bem com quem não gosta dos livros, porque um cara desses nunca saberia gostar de mim.

Por isso que nessa data festiva, se eu puder, dou um conselho:
Comprem livros, sempre. Nunca os entreguem sem um bilhete...

E feliz Natal!

Rosa.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu te compraria uma biblioteca inteira

Alexandre Piccolo disse...

Confesso que eu não gosto de escrever nos livros, sejam dedicatórias, datas e, sobretudo, meu próprio nome (para demarcar território, propriedade...). Vez ou outra soa singelo receber um livro com uma dedicatória bacana, mas eu mesmo tenho dificuldade para fazê-las. Acho q é doidera minha...