segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ribeiro, muito gostoso.

O Ribeiro é uma delícia, fato, todo mundo já sabe.

Mas é muito fácil ser colírio com uma barriguinha dessa, com essa barba, com esses braços, com essa clavícula (eu adoro clavículas), mas gente... Quem aqui quer saber de bunda durinha e barriga tanquinho? Afinal, o menino pode até ser engraçadinho, mas sexy-appeal mesmo tem é o pai.

Ai, gatas, João Ubaldo Ribeiro. O pai, o gostoso, o delício de verdade.
Quem conhece a literatura dele não precisa ter dúvidas quanto o approuch, mas se alguma desamélia aqui não conhece a sensualidade ubaldiana, vai a dica: leiam A CASA DOS BUDAS DITOSOS, que é o livro correspondente à LUXÚRIA na coleção Plenos Pecados 



Leiam porque é um tesão do começo ao fim. Luxúria pura, mesmo. Além de humor e piadinhas muito inteligentes.

Além de tudo, o tesão aqui já ganhou o Prêmio Camões. Mais sexy que isso só se fosse o Nobel...

                                                    

Pra finalizar posso contar uma coisa delicinha pra vocês? Tem um documentário que chama Janela da Alma que discute esse negócio de visão, olhar etc. O nosso colírio diz que sempre enxergou muito mal e curtia transar de óculos, pra ver bem quem tava pegando. As meninas estranhavam mas sabe qual é nome disso pra mim??

FETICHE.

domingo, 29 de agosto de 2010

Ajudinha

Lindos,

Em terra de blogs já muito conhecidos, o desamélias ainda engatinha. Começamos ontem, mas somos um tanto quanto ambiciosas e já estamos de olho em tudo que pode vir de bom. Por isso, nos inscrevemos no 2° Prêmio BlogBooks. Se você curte muito essas coisas todas que postamos aqui, dá seu votinho. Estamos concorrendo na categoria 'Universo Feminino'. Como votar? Só clicar nesse botão aí do lado esquerdo da tela, viu? É muito simples.

E aí que eu e a Rosa resolvemos inscrever também nossos respectivos blogs. O Disléxica Mente tá na categoria 'Arte e Cultura' e o Cervical Poética está em 'Entretenimento'. Quer votar? É só clicar AQUI e AQUI.

Ficamos muito, muito agradecidas.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

De ladinho

O post que vem a seguir é uma colaboração de um querido leitor - e amigo: o Ney. Curtam a filosofada gostosa do rapaz.

A calcinha de lado

É interessante como essa prática é repudiada e amada ao mesmo tempo. Aliás, tempo é a chave do negócio em muitas das ocasiões onde a calcinha não pode ser retirada e passa a assumir uma posição lateral para que a diversão, de fato, ocorra.

O objetivo aqui não é divagar sobre 'como tirar a calcinha', e sim a questão 'tirá-la ou não'. Ou seja, vai muito além da forma com que a mesma é tirada do corpo da dondoca. Existe todo aquele paradigma de tirar a calcinha com a boca, ou mesmo tirá-la de forma bruta a fim de uma noite de sexo selvagem. Deixemos isso para outro dia e vamos aos casos que pedem uma calcinha de lado (ou que - penso eu - pedem, e se não for, as senhoritas que me corrijam):

Depois de uma noite não muito feliz, onde foi dada aquela bola fora, você conseguiu convencê-la com suas carícias e toda sua sensualidade. Pode ser arriscado tentar tirar a calcinha, pelo menos no início. Ela tá a fim, não vamos fazer rodeio. Quem sabe não rola uma emoção?

Ou mesmo, vem o pensamento: pra que desperdiçar tempo tirando a calcinha, sendo que muitas vezes ela é tão bonitinha e cai absurdamente bem na usuária?

Na sala da casa da mãe, ou enquanto os pais dormem? Tirar a calcinha pode colocar tudo em risco.

Embriaguês com possibilidade de perda de objetos pessoais? Talvez seja melhor não tirar mesmo!

Tempo, tempo, tempo retirar uma calcinha pode custar valiosos segundos que, quando convertidos à porcentagem do tempo de uma rapidinha, podem ser muito significativos.

Por outro lado, por que não tirar? Para o mundo masculino isso pode ser tornar uma dúvida comparada a uma faca de dois gumes, uma vez que passa pela nossa cabeça: “será que não tirando a calcinha ela vai sentir seu corpo desvalorizado, sendo que a calcinha está servindo como um pano para tapar a pele?”, ao mesmo tempo em que “ela gastou uma grana nessa calcinha, será que ...sei lá não vou acertar de forma alguma...”.

A provocação sempre se inicia com a mocinha “guardadinha” na calcinha. Às vezes os ânimos podem se exaltar, e não só a retirada da calcinha, mas a etapa do desnudamento pode ser pulada, ou mesmo não concluída.

Vale lembrar também que a prática da calcinha de ladinho pode machucar - e bastante! - o seu pipi, ou mastro de marfim, “fazedor de xixi”(conforme o ratinho do castelo Ra-tim-bum), Chuck Norris, ou como melhor você definir o nome do seu amigão. Digo isso por experiência própia, quanto a machucar a mocinha eu não sei. Cuidado também para que a calcinha não seja danificada: isso pode trazer problemas com a sua parceira.

Pode ser por pressa, por provocação, fetiche ou até mesmo por falta de local apropriado, a história é sapeca e a meu ver cheia de sensualidade, e muitas vezes discutidas em rodas de papo cabeça. A verdade é que amo colocar a calcinha de ladinho.


Opinião de desamélia:
Se feito com jeitinho não machuca, não. E geralmente, a calcinha de lado é só a cereja do bolo de toda uma situação deliciosa (escondidinha, rapidinha, ui!).

Obrigada, Ney! :) Quem quiser colaborar ou dar dicas, só escrever para desamelias@gmail.com.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Criatividade e muito tecido

Decoração nunca foi um assunto que ai-meu-deus-para-tudo-que-momento pra mim. Principalmente porque não sou do tipo que paga (pode pagar) 300 mangos num abajour todo trabalhado na etiqueta.
Mas, então, vem a doce vida e mostra que o apartamento que divido com mais duas pessoas não vai se auto-decorar e que, olha só, o meu quarto nunca terá móveis que me agradam a não ser que eu me envolva com o assunto.
Juntar a falta de grana com a criatividade não é tão difícil assim...é só deixar rolar uma boa música e pirar.




Para começar o experimento artesanal tire um dia de folga no trabalho e aproveite uma tarde de calor para se divertir com os tecidos. Não tem folga? Ah, uma mentirinha boba para uma belo dia de criatividade não faz mal a nínguem, afinal de contas, uma dor de cabeça sempre é um bom motivo para simular aquela segunda-feira de sol.
Não tem uma prateleira velha? Não tem problema. Sempre tem um porteiro, zelador, amigo de faculdade que sabe trabalhar com formas simples da madeira e se não sabem conhecem quem sabe, pode apostar. Uma prateleira simples fica entre $15 e $40.

A parte mais divertida fica por sua conta: é hora de escolher os tecidos. Pode abusar de cores e estampas.






Essas prateleiras-caixas são lindas e criativas, além de terem todo um charme.É uma ótimo opção para guardar livros, Lps, cds...Uma boa ideia é utilizar caixas de frutas de madeira (aquelas que você consegue de graça no mercadinho da esquina) para reproduzir uma pequena estante,ou deixá-las como porta-bagunça mesmo. A vantagem é que elas já vêm prontas para revestir com o tecido e arrasar na decoração.



A terceira e mais ousada dica é restaurar uma velha cômoda com diferentes tipos de tecidos. Vale para cômoda, guarda-roupa, baú, e o que mais de velharia você tiver em casa. Só cuidado com as maçanetas para não enrugar o tecido na hora da colagem.

Para não cair na monotonia chame aqueles amigos criativos para te ajudarem, você vai se divertir e sua casa/ap/república/quarto vai ficar com a cara que você quiser. E você ainda economia aquela grana para o final de semana.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Muito mais que a tropicana

Uma belezinha de final de semana está começando. O frio resolveu dar uma trégua, ao menos por aqui, e eu já tô pronta pra fazer o pancadão da sexta-feira, por isso vou ser rapidinha, minha cerveja já está gelando e vamo-que-vamo.
Há algum tempo eu vinha tentando descobrir algum cantor(a)/banda que me fizesse querer escutar um álbum o dia inteiro, o mês inteiro,a vida inteira, sabem? Tenho essa mania de enjoar de certas músicas, e já não aguentava mais meu antigo repertório.
Há pouco mais de três meses conheci E. E com ela comecei a ouvir muitos álbuns do Alceu Valença e olha, vou parar por aqui. Ouvi Alceu na cachoeira, no carro com E., sozinha em casa, no caminho para o trabalho, nas férias na casa dos pais...Alceu entrou no meu mundo, eu entrei no dele e não sei, só sei que foi assim.
Muitas músicas do Alceu me fazem ter um negócio, mas La Belle du Jour tem todo um sentimentalismo particular de menine que sou.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Força na periquita


Nos manuais de faça-seu-homem-feliz-na-cama, coisa que não pode faltar é o tal do pompoarismo, que pra quem não sabe é o trabalho de fortalecimento dos músculos da sua QUERIDA, pra deixar tudo mais apertadinho. E aí que dá pra rolar uma massagem gostosa no seu amado durante o sexo, ou mesmo pra cortar pepinos, como o programa do Ratinho nos ensinou nos anos 90 (não achei o vídeo, mas quem viu isso tenho certeza que nunca mais se esqueceu).

Pois é, amigas e amigues, a técnica, além de ser tudo de bom pro rapaz, pode ser uma maravilha para você também, porque (segue o raciocínio) se tudo fica mais apertadinho, o contato é maior, e se o contato é maior, é muito mais tesão.

Maravilha, né? Mas, como nada cai do céu, conseguir treinar os músculos da periquita exige esforços. Há cursos específicos para isso, vocês sabiam? E para quem quer treinar em casa, existem vários instrumentos, que podem ser comprados em sex-shops, como essas bolinhas aqui:



Elas servem de pesinhos, pra você fazer uma musculação beeem localizada, uma coisa esperta.

Ok, mas até aqui esse post só mandou diquinhas café-com-leite para vocês queridas (e para vocês, rapazes, que adoram o desamélias e mandam o link pra namorada) e não é essa nossa intenção. Se você curtiu a ideia e quer dar aquela força pra periquita sem pagar mico em curso e sem gastar com bolinhas e correntinhas, pode pegar a dica do item número 4 desse link aqui, que é uma coisa simples, fácil e discreta.

Legal, né? Só treinar diariamente e ficar pronta pra arrasar e ser feliz.

Porém, há meninas que têm a força em si, mas não sabem. Se você desconfia que é uma delas, segue agora a dica master. É preciso estar com a mente aberta e sem medo de ser feliz, ok? Tudo o que você vai precisar, querida, é de uma caixinha de O.B. (e nem precisa ser a caixinha, um só já basta), uma bebida da sua preferência, uma festa e (aí vem a parte complicada) estar naqueles dias. Tá na época? Então vamos lá.

O primeiro passo é se vestir linda para a festa e ter em mente a certeza de que um absorvente externo não vai rolar, e por isso você vai levar seu amigo O.B. na bolsa. Na festa, beba uns quatro copos da sua bebida preferida. Se for vodka, beba menos, se for cerveja, beba mais. Chegou o momento mágico: lembre-se que você está naqueles dias, vá até o banheiro e coloque seu O.B., e perceba que, como o álcool te deixa linda, relaxada e despreocupada, você esqueceu de puxar a cordinha para fora. Oh céus! É isso mesmo, esse é o momento de se descobrir a rainha master do pompoarismo, a deusa avassaladora do séquisso que bebe, fica esquecida mas não deixa a peteca cair.

Pense na festa, na música, nas pessoas lindas e contraste isso tudo com o seu desespero momentâneo por ter um objeto de algodão dentro de você que vai sair de lá sabe-se como. Pense que abandonar a festa para procurar um médico não rola, além de ser uma vexamezinho, né. E pense que você bebeu, e vai beber mais e no dia seguinte não terá memória suficiente para tirar o O.B. de lá do fundo, e de forma alguma ele pode ficar lá pra sempre porque dali um mês você vai pensar que está grávida, vai gastar dinheiro com um teste de farmácia, vai ver o resultado negativo, vai pensar que é câncer, vai procurar um médico e passar pelo maior vexame da sua vida.

Pronto: concentre-se e você encontrará forças que nem sabia que existiam. Concentra, força, inspira, respira. De novo.

É um exercício de auto-conhecimento. Depois, é só se lembrar desse momento lindo, assumir que você é toda poderosa, e ser feliz. Acredite, você consegue.

Depois me conta. ;)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Colírio Nerd, há cem anos



O Colírio Nerd dessa segunda-feira bonita é, finalmente, um brasileiro. E sem bairrismo, mas cheia de mel, venho dizer que o nosso colírio nerd, sabe ser como nenhum um outro e com um charme único.
Adoniran Barbosa, nome de guerra e balada de João Rubinato, completou há alguns dias seu centenário de nascimento. O gato não gostava de estudar chegando abandonar a escola quando criança e, nesse sentido, ficaria até contraditória a sua presença ilustre aqui no Desamélias. Apesar disso, coisa mais comum é ver os nosso queridos estudantes, doutores e pseudo-intelectuais babando o ovo do nosso colírio. E não é pra menos, apesar de ser chique e cult gostar de Adoniran, as músicas fazem por merecer sozinhas e agradam até quem não é fã de samba. Enfim, como aqui a gente quer saber mesmo de inteligência, garanto que ninguém aí vai duvidar que o nosso colírio tinha de sobra.


Responsável por dar uma cara totalmente nova para o Samba, o gato sabia ser um charme. Suas músicas, que ficaram famosas pelo charme dos neologismos, sempre tinham uma pitada sexy, um qualéqueé de malandro pegador. Além das deliciosas ironias. Que mulher que não adora um homem irônico e, melhor ainda, bom bebedor? Fica tudo que nem mariposa em volta da lâmpida....


A gravata e o chapéu também foram suas marcas registradas de sensualidade, sem falar dos jogos com rimas e retomadas dos dialetos paulistanos.

É isso, o nosso Colírio Nerd se despede com samba no pé, charme no bigode e frechada no olhar...

sábado, 14 de agosto de 2010

Silvia Machete, essa danada

“Música safada para corações apaixonados”. É isso que diz o twitter de Silvia Machete. Eu concordo.

A Silvia é uma graça. Tive a oportunidade de conversar com ela durante uma entrevista para o Passeio Público, no Sesc, em Bauru.

Ela cumprimenta com três beijinhos - coisa de carioca, e isso foi ela quem ensinou - , pede para se ver na lente da câmera, arruma o cabelo pra um lado, pro outro, ri. Define-se como uma menina mal-criada. Menina mesmo, ninguém diz que tem mais que 26 anos.

Sobe no palco num vestidinho cor-de-rosa que vai abaixo dos joelhos, sem um nada de decote e acende um baseado enquanto bamboleia. Depois, cheia de classe, pega uma taça com um líquido verde. Assopra bolhinhas de sabão pela boca. A plateia se diverte.

Silvia conta piada e fala sacanagem. Não há quem não se envolva. E a música dela é assim: sacana, divertida, gostosa. Ela faz versões de Girls Juts Wanna Have Fun e Sweet Child O'Mine, coloca tudo naquela voz deliciosa, arruma uns arranjos e a gente fica encantado.

Aqui, para vocês, Toda Bêbada Canta. Gostoso, divertido, safado. Enjoy, minhas gatas. Afinal, alguém aqui é santa?



Vocês precisam conhecer Silvia Machete.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

É dos canalhas que elas gostam mais?


Que atire a primeira pedra (mentira, não atira nada não que eu tô sensível) a mulher que não gosta de um canalha. Mulher adora um amor bandido, mesmo que ele não seja efetivamente um bandido. Caro nerd lindo que sonha todos os dias em aparecer no colírio nerd, não se desespere, até os nerds tem lugar no conceito de canalha e amor bandido. Aí é que tá...

O malandro, o canalha, o amor bandido, sempre foi um fetiche feminino de escala internacional. Apesar de ter algumas vestimentas típicas, tipo a jaquetinha básica de couro, o amor bandido vence muito mais pelo approuch e pela pegada única do que por qualquer vestuário. (ainda que eu prefira a combinação única de estampas do muso Agostinho).


É claro que eu não tô fazendo nenhuma apologia à traição, nem to dizendo que os pegadores multiusos topo-qualquer-parada sejam de fato os mais interessantes, o que eu quero dizer é que o  qualéqueé do canalha que a gente gosta parte do espírito  Don Juan com complexo de James Dean, tudo misturado, com um sorriso torto e olhando para você com cara de "vem cá, minha gostosa".



Porque linda a mãe da gente sempre acha, bem-vestida a melhor amiga da gente sempre acha, e é claro que a gente quer que o nosso canalha, ainda que particular, mais do que ache a gente gostosa, aja com a libido proporcional ao nosso sexy-appeal.

É isso ai, minha ala feminina que acompanha esse blog, vamos todas admitir que a gente gosta sim do jeito malandro, da pegada forte, da barba na nuca, do jeito de mal e de um tapa bem dado, principalmente se vier acompanhado de um currículo interessante e muita inteligência.

Existem inúmeros tipos de amor bandido. Do latin lover hispano-hablante, ao filósofo alemão que sabe iídiche:


A verdade aqui é que toda mulher gosta de amor bandido, e que todo homem pode ser amor bandido sem ser, necessariamente, um tremendíssimo filho da puta.
Bandidagem, barba mal-feita, pegada forte todo mundo pode ter, basta começar. Sem cuspir no chão, tá, galere? A saliva a gente guarda para outras coisas.

Esse papo tesudo não para por aqui, mandem suas opiniões porque muitos outros textos sobre esses homens tão desejados virão...

(E se você, leitora, está totalmente em desacordo com o tesão pelo amor bandido escreve pra gente desamelias@gmail.com) 


(Esse post vem dedicado para Valquíria, sim, aquela gostosa de lingerie de uns posts abaixo, uma verdadeira admiradora do amor bandido)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Calcinha velha pode?



Embora esse texto contenha um alto grau de sacanagem, ele se baseia em algo mais profundo: a ideia de que tudo passa.


Uma vez, li na Revista Nova – ou em alguma similar - uma matéria que dava dicas para mulheres conseguirem segurar a periquita no primeiro encontro. Isso mesmo: como NÃO DAR no primeiro encontro. Pois é, começa aí a babaquice.

E por que babaquice? Ora, muito simples: porque se não vale a pena dar naquele primeiro encontro, isso simplesmente não vai acontecer. Se deu, era porque queria.
Se queria, é porque, de alguma forma, valia a pena. Estamos falando com adultas, não? (E se não queria, mas foi forçada a dar, aí é caso de polícia).

Pois bem. Seguiam lá as dicas: não deixe ele te levar embora depois do jantar; pegue um táxi; se ele levar, não convide-o para entrar; e blábláblá.

E então, terror dos terrores, coisa que até hoje atormenta a minha mente, era a seguinte diquinha-amiga: use uma calcinha velha.

Mulheres do meu Brasil, sejam sensatas: jamais façam isso! As outras dicas podem ser bem aplicadas se você viu que não rola tesão algum e quer evitar uma situação constrangedora, tipo o rapaz te prensando na parede com a bombinha de encher pneu no bolso da calça.

Mas, pense bem: o gato pode ser uma graça, bom moço, de família, pra casar e você pode ter planejado casamento e nome dos filhos antes mesmo do primeiro encontro.
Pode ser que você já o conheça e saiba como ele é, pode ser que você queira causar uma boa impressão. Mas pode ser também que role o clima mais tesão do mundo, que vocês combinem demais, que as estrelas estejam lindas no céu e que o vinho esteja delicioso e que...era a noite para dar, amiga. E aí, você está lá, toda insegura com a sua calcinha bege furada, falando “não, não”, e querendo dizer “sim, sim, agora, já” e o rapaz sem entender nadinha nadinha.

Pode acontecer ainda de ele ser uma delícia, coisa divina, tesão de barba, e você, com a tal da calcinha bege, não dá. No dia seguinte ele não liga, não manda e-mail nem sms. Passa uma semana e nada. E aí, meses depois você percebe que perdeu uma transa maravilhosa com o deus grego porque estava lá o trapinho no meio das suas pernas.

Muitos homens dizem que não reparam na calcinha, e eu acredito que não reparem mesmo – a não ser que role uma dancinha sensual, uma performance ou coisa do tipo que chame atenção pra danada. Mas é fato que uma calcinha feia derruba a gente, né? Acaba com a auto-estima. No mínimo, dá uma quebradinho no clima. Você vai encanar: será que ele reparou?

Então, meninas e menines, a dica é a seguinte: deixe em casa a calcinha feia e dê mesmo, dê pra valer, dê sem medo de ser feliz. Se ele não ligar no dia seguinte, é porque não ia ligar de qualquer jeito, ou porque é tão babaca que não leva a sério mulher que tem tesão – e você não quer um homem desses do seu lado, não é?

Se é o caso de esperar mais um pouco, você vai sentir isso e vai conseguir se segurar. Se não rolar o clima, fuja, vá de táxi, abra o jogo. Mas, em hipótese alguma, saia de sua casa linda, maquiada e de calcinha velha. Você pode se arrepender.


*Tá com a calcinha velha, o clima rolou e você mandou pro inferno o “não darei”? Chama ele pro escurinho e manda ver. ;)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Som do sol

Quem me apresentou a banda Perfume Azul do Sol foi K. Num mundo convencional eu diria que K. é minha amiga, que a gente conversa e se diverte. Mas essa coisa convencional não me convence e até mesmo K. ficaria puta se me lesse aqui fazendo juras de amizade.
Fato é que K. sempre descobre bandas de outras épocas e Perfume Azul do Sol foi uma boa descoberta que acabou chegando até mim.



A banda surgiu no início da década de 70 em São Paulo formada por Ana (voz e piano), Benvindo (voz e violão), Jean (voz e guitarra) e Gil (bateria e vocal). Com visual hippie, Perfume Azul do Sol mistura ritmos regionais instrumentais com pitadas de rock progressivo que podem ser ouvidos no único álbum lançado: Nascimento (1974).


Um #ficadica para vocês, meninês, é pirar em 20.000 raios de sol, melhor música do álbum na opinião de K. e minha também. Se rolar um sexo aumente o volume e aposte na psicodelia.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Delícia, derrete na boca

Esse post é pra você, gatinha manhosa que adora uma safadeza, mas que em certa época do mês troca qualquer 69 por uma barra de chocolate.

Esse post é pra você, garotão esperto, que tem uma namorada assim. E é pra vocês todos que gostam de apimentar – ou adoçar – as coisas que rolam entre quatro paredes (ou no carro, na piscina, na rua...).

Eu nunca experimentei esses géis comestíveis, nunca rolou e tals, mas eis que no Dia dos Namorados a Cacau Show aparece com a novidade:


Pois é. Um creme de massagem comestível sabor trufa. Curti e fui ver qualéquié da parada. Acho que não preciso dizer aqui que “creme comestível para massagem” é só um eufemismo para “creme de fazer safadeza das boas”, né?

Pois bem, fui linda fazer o teste e, amores, o gosto é uma delícia. Bem gostinho de trufa mesmo, ótimo para os dias em que a TPM ataca. O único probleminha é a consistência: o creme é meio duro, e não facilita a tal da “massagem”. O negócio (e aí é que é legal) é dar uma amolecida nele com o calor da língua, espalhar com a mão, comer tudinho, e por aí vai. Diversão pura.


Agora, se você é viciadíssima (o) em chocolate, a-do-rou a ideia, mas acha que R$15,00 (é o preço do tubinho, babie) é muita grana para poder sustentar toda essa sua gula, aqui vai a dica espertíssima:


Isso mesmo, amores. MOCINHA. É barato, gostoso, vende no supermercado, e a embalagem vem com vários sachês. Tem morango, chocolate e tradicional, dá pra escolher. É a pura diversão! O único problema é que pode deixar tudo um pouquinho melado depois, mais aí vai da sua capacidade de usar muito bem essa língua que deus lhe deu. E o melhor: a consistência é ótima pra esse tipo de safadeza. Além de ser leite condensado, delícia das delícias, né gente?


Pegou a dica? Curtiu? Então fique ligadinho que semana que vem tem mais. E, se rolar uma coisa muito boa, ou se você tiver uma dica melhor, me conta: desamelias@gmail.com.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sartre, o olhar sensual

E aí danadinhos estudiosos, a segunda-feira de volta às aulas começa arrebentando com Colírio Nerd, a promoção da beleza com contiúdo.
E a delícia da semana é o parisiense Jean-Paul Charles Aymard Sartre, ou, o gostoso existencialista, para os mais íntimos.

O nosso colírio nerd dizia que sabia da sua não aptidão estética, ou seja, sabia que era feio demais, e por isso dizia fazer questão de pegar sempre mulher bonita, para auto-afirmar a sua capacidade. O Sartre é, basicamente, o mascote sexy do colírio nerd, porque traduz a essência da sensualidade curricular.
Além disso, é claro, não podemos desprezar seu olhar sensual, capaz de mirar a loirinha, a moreninha, a mulata e a ruiva, ao mesmo tempo




Vou contar uma historinha sartreana para vocês verem como o menino tinha approuch: um dia ele ganhou uma bolsa de estudos (gemido de tesão) e foi para Alemanha. Acontece que lá, meus xuxus, era o Adorno que arrepiava nas cantadas, ou seja, sem saber falar alemão direito fica difícil, dado os obstáculos linguísticos,  ter um qualéqueé com uma nativa. É claro que o nosso pegador sensual não ficou sozinho e investiu numa francesa mesmo. Lembrando, é claro, de uma história que eu quero que TODO MUNDO QUE LÊ O COLÍRIO NERD APRENDA: O Húngaro, incapaz de chavecar uma francesa, disse: "Você não sabe como eu sou espirituoso em Húngaro". Aprenderam, pessoal? Qualquer fracasso em línguas estrangeiras, faça o carão e diga "Você não sabe como sou espirituoso em português" e arrasou.

Além de ser essa delícia toda, o Sartre pegou ( e como pegou ) uma das mulheres mais fodas da história do universo nerd: Simone de Beauvoir. BEAU VOIR BELA VISTA. combina super com ele né?




O que é mais interessante desse casal tesudo é que, em meados do século XX eles já estavam prefigurando o que hoje está maior na moda: O RELACIONAMENTO ABERTO.

É isso aí, se você se acha maior moderninho porque resolveu ter um relacionamento aberto, eu te digo, moderno era sartre, que pegava geral e ainda inventou o existencialismo. A-há!

Tudo bem que a Simone sofreu um pouco com a libido insaciável do sensual visionário. E ele era malandro, pegava geral as meninas que a SIMONE tinha pegado, e que eram delicinhas. Mas sem conflitos de relacionamento nesse post, viemos falar da sensualidade imanente desse homem.
Olha, eles vieram pro Brasil:


Esse foi um casamento que rendeu sensualidade e inteligência, além de muita pegação.

Espero que vocês tenham ficado muito excitados com o colírio nerd dessa semana, e interessados por saber mais sobre eles: As informações foram tiradas do livro Tête-à-Tête uma biografia feita pelo Hazel Rowley. 
É da objetiva, e custa 62.00 reais.

Um beijo seus deliciosos, comentem esse blog e vão estudar pra ficar bem tesudos.